É uma etapa dificultosa e, portanto, morosa, devido à escassez e degradação do material por contaminação de fungos e bactérias e, na maior parte das vezes, sujeito à exposição da luz solar e intempéries ou por se tratar de partes de cadáver em decomposição. Nesta etapa são gastos dias, às vezes, semanas ou meses. É esta dificuldade que vai diferenciar a análise de DNA realizada em um laboratório de DNA forense daquelas desenvolvidas em laboratórios particulares, voltadas à determinação de paternidade, onde existe abundância de sangue e em ótimo estado de conservação. De modo geral, o que se busca na extração é retirar o DNA do núcleo das células e purificá-lo. O método químico utilizado para isto vai depender do tipo e da forma de apresentação da amostra a ser analisada. São várias as metodologias empregadas em laboratórios para extração de DNA, entre elas podemos elencar as seguintes: método orgânico (fenol-clorofórmio) ou chelex para a extração de DNA em manchas, swabs, ossos e pêlos e cabelos com bulbos; iodeto de sódio, chelex e salting-out para sangue, além de reagentes purificantes como DNA-IQ. Referências e sugestões de leitura Norma Bonaccorso. (2009). O DNA na elucidação de crimes. Disponível em: www.epm.sp.gov.br.
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