Programa Ciência sem Fronteiras


Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.

O projeto prevê a utilização de até 75 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.


Objetivos:

  • Investir na formação de pessoal altamente qualificado nas competências e habilidades necessárias para o avanço da sociedade do conhecimento;
  • Aumentar a presença de pesquisadores e estudantes de vários níveis em instituições de excelência no exterior;
  • Promover a inserção internacional das instituições brasileiras pela abertura de oportunidades semelhantes para cientistas e estudantes estrangeiros;
  • Ampliar o conhecimento inovador de pessoal das indústrias tecnológicas;
  • Atrair jovens talentos científicos e investigadores altamente qualificados para trabalhar no Brasil.

Metas:

De maneira resumida, no CNPq o programa será desenvolvido em duas vertentes:

  • Aumento da presença de estudantes e pós-doutores brasileiros, de diversos níveis, em instituições de excelência no exterior;
  • Estímulo à vinda de jovens talentos e pesquisadores de elevada qualificação para o Brasil, com atuação em problemas de Ciência, Tecnologia e Inovação.




Para tanto, no âmbito do CNPq serão atendidos 3.890 estudantes brasileiros ainda em 2011, 6.140 em 2012, 10.230 em 2013 e 14.740 em 2014. Esses números complementarão o esforço da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES/MEC) e outras agências de fomento federais e estaduais para atingir a meta nacional.

No que diz respeito à atração de jovens talentos e lideranças científicas, a ênfase estará voltada para repatriação de cientistas brasileiros radicados no exterior e à fixação das lideranças para atuação no Brasil.


No programa Ciência sem Fronteiras, as áreas prioritárias são: 

  • Engenharias e demais áreas tecnológicas;
  • Ciências Exatas e da Terra;
  • Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde;
  • Computação e Tecnologias da Informação; 
  • Tecnologia Aeroespacial;
  • Fármacos;
  • Produção Agrícola Sustentável; 
  • Petróleo, Gás e Carvão Mineral; 
  • Energias Renováveis; 
  • Tecnologia Mineral; 
  • Biotecnologia; 
  • Nanotecnologia e Novos Materiais;
  • Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais; 
  • Biodiversidade e Bioprospecção; 
  • Ciências do Mar; 
  • Indústria Criativa; 
  • Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva;
  • Formação de Tecnólogos.
Os estudantes e pós-doutores do Ciência sem Fronteiras terão o seu treinamento nas melhores instituições disponíveis, prioritariamente entre as mais bem classificadas nos rankings internacionais para cada grande área do conhecimento. Poderá ser proposta a inclusão de outras instituições de excelência. Para tal, deverá ser encaminhada uma justificativa, com indicação das áreas de excelência e indicadores que dêem suporte à demanda. Essas solicitações serão examinadas pelo Comitê Gestor do programa Ciência sem Fronteiras.


Fonte: http://www.cienciasemfronteiras.cnpq.br

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